Domingo é dia de ir à missa, mesmo para um ateu (parte 2 de 4)



Seguidamente fomos no Santuário Dom Bosco, uma admirável obra dos arquitectos Betinho Naves e Richard Lima.



Na grande nave sem pilares, uma estrutura de betão capaz de encantar qualquer engenheiro (veja também, mais abaixo, o pormenor na foto do lustre), uma extensão de 2200 m2 de vitrais, obra de Cláudio Naves, coam a luz através de 12 matizes de azul e, nos quatro cantos, em tons de lilás/roxo, o que dá ao local uma atmosfera absolutamente única.







Um confessionário transparente, apenas uma caixa fechada de vidro com duas cadeiras, eis um conceito muito afastado dos confessionários tradicionais, onde os intervenientes são supostos não se olharem cara a cara.



A luz azulada é complementada por um enorme lustre formado por 7400 peças de vidro de Murano, obra de Alvimar Moreira.



Na missa, o bispo e demais sacerdotes celebram em torno de um altar constituído por um bloco maciço de mármore rosa.





Nestas portas da fachada principal, de autoria de Cerri, um alto relevo de bronze representa o sonho de Dom Bosco que, em 1883, relatou que tinha sonhado que: “Entre os paralelos de 15º e 20º (onde hoje está Brasília) havia uma depressão bastante larga e comprida, partindo de um ponto onde se formava um lago. Então, repetidamente, uma voz assim falou: ...quando vierem escavar as minas ocultas, no meio destas montanhas, surgirá aqui a terra prometida, vertendo leite e mel. Será uma riqueza inconcebível...” Este sonho foi mais tarde interpretado como uma premonição de Brasília e este italiano do Piemonte é hoje considerado o padroeiro da cidade.




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